ironia, ainda que tardia

Thursday, October 22, 2009

Insídia

Ouço uma música sinuosa
Entrar pelos meus ouvidos,
Invadir a carne do meu corpo
E roubar os meus sentidos.

Ouço um som lascívo
Erigir debaixo da sua pele
Em movimentos tortuosos,
Lancinantes de veneno.

Ouço versos de pura insídia,
Sinto longe a sua perfídia,
A perversidade de outrora
Contra meu refrão apaixonado.

Por trás de cada sedução
Esconde-se uma espécie de ardil,
Armadilha em forma de música,
Canção sinuosa do seu corpo.

1 Comments:

Post a Comment

Subscribe to Post Comments [Atom]



<< Home